A.V.A. e Interatividade

domingo, 15 de agosto de 2010

Interatividade e Aprendizagem

O atual momento histórico caracteriza-se pelo fracasso das diversas modalidades de organização social gerados por sua incapacidade de organizar a sociedade em torno de objetivos que visem a liberdade, a igualdade e a solidariedade. Fracasso este, gerado, ainda, por diferentes regimes políticos que secundarizam as políticas de bem-estar social, evidenciados nos indicadores de desemprego, marginalização e deteriorização dos serviços públicos de saúde e de educação.

Este cenário é resultado de práticas históricas que reproduzem os valores existentes em uma sociedade onde não há lugar para todos, principalmente quando se refere ao progresso tecnológico que marginaliza uma parcela significativa da população

Em decorrência da democratização do ensino e conseqüente garantia em oferecer a todos igualdade de oportunidade para aprender, torna-se necessário pensar uma prática educativa inserida no contexto das relações sociais globais, que considere a realidade viva do educando e a realidade viva da sociedade.

O novo paradigma tecnológico tem provocado profundas transformações na realidade social que impõe, por sua vez, novas exigências para o processo educacional e, em particular, para a educação escolarizada.

Face ao avanço das novas relações entre os processos educacionais e as tecnologias de informação e comunicação, a educação deverá promover, em todos os sentidos, o desenvolvimento do educando, com vistas a uma interação crítica com o mundo, moldado pela ciência e tecnologia.

Embora o acesso às Tecnologias de Informação e Comunicação seja, ainda, restrito às classes sociais privilegiadas, torna-se necessário criar ambientes de aprendizagem computacionais que, sobretudo, utilizem metodologias inovadoras como instrumentos adequados para a aquisição de um conjunto básico de conhecimentos e habilidades indispensáveis à constituição do cidadão.

Dessa forma, para que essas mudanças se efetivem nas práticas educacionais, é preciso que o educador considere, em seu trabalho, as características psicológicas e as experiências de vida do educando. Para tanto, este educador deverá pautar sua prática em concepções teóricas que visem a " formação do sujeito histórico capaz de desenhar o roteiro de seu destino e de nele participar ativamente".(Demo, 1993:25).

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